[Resenha] O Poder dos seis - Pittacus Lore


Nome: O poder dos seis (Livro 2)
Título Original: The power of six
Autor: Pittacus Lore
Gênero: Ficção científica / Romance / Ação
Tradutora: Débora Isidoro
Editora: Intrínseca
ISBN: 9788580571219
Ano: 2011
Páginas: 320
Classificação:      
Sinopse: O planeta Lorien foi devastado pelos mogadorianos, e seus habitantes, dizimados. Exceto nove crianças e seus guardiões, que se exilaram na Terra. Eles são como os super-heróis que idolatramos nos filmes e nos quadrinhos – porém, são reais. O Número Um foi morto na Malásia. O Número Dois, na Inglaterra. E o Número Três, no Quênia. Tentaram pegar o Número Quatro, John Smith, em Ohio, e falharam. Em O poder dos seis, John e a Número Seis se recuperam da grande batalha contra os mogadorianos, de quem ainda fogem para salvar a própria vida. Enquanto isso, a Número Sete está escondida em um convento na Espanha, acompanhando pela Internet notícias sobre John. Ela se pergunta onde estão Cinco e Seis, imaginando se um deles é a garota de cabelo preto e olhos cinzentos de seus sonhos, cujos poderes vão além de tudo o que ela já imaginou, aquela que tem a força necessária para reunir os seis sobreviventes.

Frase favorita: "Mostre-me um homem sem vício, e eu lhe mostrarei alguém sem virtude."
Resenha:


Sequência da série Os legados de Lorien. Se o primeiro te faz querer ler mais, esse te faz subir pelas paredes implorando por continuação.
Se você não leu Eu sou o número Quatro, veja a resenha aqui e corra para ler, pois esta resenha pode conter spoilers do primeiro livro.

Diferente de Eu sou o número Quatro, onde só vemos a narrativa de John, O poder dos seis reveza os pontos de vista entre John e a nova personagem, número Sete. O livro vai fluindo de forma gostosa e com uma nova informação a cada capítulo, causando um anseio por parte do leitor de querer sempre “só mais um capítulo” até o último ponto final. Boa parte dessa ansiedade se deve a alternância das narrativas: quando você começar a se interessar pela história de Sete, John começa a narrar e na melhor parte, Sete volta a aparecer e assim vai desenrolando a trama. E assim eu perdi duas noites de sono, porque fiquei lendo e queria saber o que acontecia, então só ia dormir 4 horas da manhã. Não me arrependo.


Número Sete é uma garota que mora em um convento/orfanato com sua Cêpan. Adotando o nome de Marina, Sete está praticamente sozinha, já que sua guardiã, aparentemente, esqueceu-se da missão.

Enquanto isso, John, Seis, Sam e Bernie Kosar estão fugindo, não só dos mogadorianos, mas também do governo americano, já que agora John Smith e Henri são considerados terroristas e fugitivos número um. Apesar de John ser o número Quatro (tenho que parar de fazer trocadilhos). Piadinhas à parte... Continuo com a mesma opinião sobre John – um grande herói que vira um estúpido quando se deixa levar pelos seus sentimentos.
A guerra começa a ficar tensa. Os dois lados se fortalecendo. Em O poder dos seis, a ação é muito mais frequente e emocionante. Chegam momentos do livro que você até perde o fôlego e fica aflito pelo personagem.


Os segredos revelados estão cada vez mais surpreendentes. É como se você estivesse montando um quebra-cabeça e a imagem vai fazendo mais sentido a cada peça encaixada. Os novos personagens, além de Sete, dão um extra fantástico, o gás que a história precisava.
Antigos personagens, mesmo mortos, ainda estão presentes. Dá para matar as saudades de Henri pelas lembranças de John. Além da Sarah, é claro. E Sam, que é o personagem que mais cresce, principalmente no quesito coragem, sempre ao lado de John. Já comecei o próximo livro porque não estou me aguentando de curiosidade.
Depois destes dois livros, estou com tantas expectativas em relação a série que espero não me decepcionar, algo que acho difícil, já que o autor compensa em “ritmo da história” e “caracterização dos personagens”, o que lhe falta em “estilo de escrita”.



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