[Resenha] O Rei Corvo, da Maggie Stiefvater

Nome: O Rei Corvo (A Saga dos Corvos #4) | Autora: Maggie Stiefvater | Gênero: Fantasia | Editora: Verus  | Ano: 2016  | Páginas: 378
Sinopse: "O aguardado volume final da Saga dos Corvos, uma conclusão espetacular à história mítica e sombria criada por Maggie Stiefvater. Nada que está vivo é seguro. Nada que está morto é confiável. Há anos Gansey iniciou uma jornada para encontrar um rei perdido. Um a um, ele atraiu seus amigos para essa missão: Ronan, que rouba coisas de sonhos; Adam, cuja vida já não é sua; Noah, cuja vida não é mais vida; e Blue, que ama Gansey... e tem certeza de que está destinada a matá-lo. O fim já começou. Sonhos e pesadelos estão convergindo. Amor e perda são coisas inseparáveis. E a busca pelo rei se recusa a ser fixada em um caminho. A busca pelo rei adormecido vai chegar ao fim em Henrietta — mas não sem perdas, desejos, revelações e uma verdade brutal. Com O rei Corvo, Stiefvater conclui uma verdadeira obra-prima."
Trecho Preferido: "- Eu parei de perguntar como. Eu simplesmente fiz. A cabeça é sábia demais. O coração é todo fogo."
Oi, gente! Hoje eu vim trazer a resenha do último livro de uma série que eu amo muito, A Saga dos Corvos. Caso você ainda não conheça a série, recomendo as resenhas anteriores: Os Garotos Corvos, Ladrões de Sonhos e Lírio Azul, Azul Lírio. Mas agora vamos falar sobre o quarto volume: 

Nesse livro as coisas começam a ficar bem estranhas -mais estranhas do que de costume- em Henrietta, beirando ao perigoso. Adam e Ronan vão descobrindo que há algo de muito errado acontecendo com Cabeswater, o contato deles com a floresta não está mais o mesmo. No último livro, além de encontrar a Maura em uma caverna, outros dois personagens encontram algo que vai mudar muito tudo o que os garotos conhecem.

Gansey está cada vez mais perto da morte e todos concordam que encontrar Glendower é a solução para todos os problemas. Ele e Blue finalmente assumem a relação -sem beijos, porque a Blue pode matar o amor da vida dela-. E um pouco sobre o passado e as origens de alguns personagens são revelados. E dentre tudo que o Ronan já tirou dos sonhos, dessa vez ele se supera, amei demais!

"Adam manteve o olhar. Esta era a situação em que eles se encontravam agora: pesadelos eram reais. Não havia diferença entre os sonhos e a realidade quando eles estavam juntos ali em Cabeswater."

Confesso que fiquei um pouco decepcionada com o livro em geral. Continuo amando a Saga dos Corvos e, sem dúvidas, é uma das minhas séries preferidas. Porém, eu esperava mais dessa conclusão. Acho que a Maggie esqueceu de alguns personagens que sempre foram importantes e acabou apresentando e desenvolvendo outros, como o Henry Cheng. Não darei detalhes, mas para mim, o personagem fez parte de momentos extremamente importantes que deveriam ser voltados para os personagens que sempre estiveram envolvidos com toda a trama. Sabem o famoso “pegou o bonde andando e quer sentar na janela”? Pois é!


Acho que a Maggie também enrolou um pouco com outros plots e deixou de lado o principal, a grande busca por Glendower. Acredito que ela focou tanto em outros elementos que não restou tempo para a resolução final que eu esperava e acabou sendo muito corrido. Entretanto, gostei bastante do desenvolvimento dos casais -apesar de querer mais Blue&Gansey- e também gostei do rumo que os personagens tomaram. 

Mesmo com todas as minha reclamações, continuo achando uma saga ótima. A amizade desenvolvida por Blue, Gansey, Ronan, Adam e também o Noah, foi algo realmente emocionante de se acompanhar. Acredito que eles cresceram bastante e a busca de Gansey foi uma maneira mágica e apaixonante de juntar todos eles, cada um com a sua importância. Vou morrer de saudade deles, das médiuns da Rua Fox 300, da floresta mágica de Cabeswater e de todo o clima sobrenatural de Henrietta. 

Enfim, sugiro que vocês leiam e descubram se o final os agrada ou não. Vi algumas pessoas que adoraram e outras que, assim como eu, se decepcionaram. Lembrando que a Stiefvater já declarou que haverá livros sobre o Ronan, ou seja, não foi um adeus.

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